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sábado, 10 de agosto de 2024

Cinco Continentes, Cinco Lendas

 As lendas de criaturas misteriosas, como lobisomens e Sasquatch, variam de acordo com a cultura e a região. Aqui estão algumas das mais famosas lendas de criaturas sobrenaturais em cada continente:

América do Norte

  1. Lobisomem: Principalmente em regiões dos EUA e Canadá, há lendas de homens que se transformam em lobos nas noites de lua cheia.

  2. Sasquatch/Bigfoot: Criatura peluda que habita as florestas do noroeste do Pacífico.
    Fonte: cdn.kqed.org

  3. Wendigo: Espírito canibal dos nativos americanos, associado ao inverno e à fome.
    Fonte: allthatsinteresting.com

  4. Chupacabra: Criatura que suga o sangue de animais, avistada principalmente em Porto Rico, México e nos EUA.
    Fonte: onjornal.com

  5. Skinwalker: Nas lendas navajas, é um tipo de bruxo que pode se transformar em qualquer animal que desejar.
    Fonte: allthatsinteresting.com

América do Sul

  1. Lobisomem: Presente em várias culturas, principalmente no Brasil, Argentina e Paraguai.
  2. Mapinguari: Criatura semelhante ao Sasquatch, mas com características de preguiças gigantes, encontrada na Amazônia.
    Fonte: portalconteudoaberto.com.br

  3. El Pombero: Espírito travesso do folclore paraguaio que assombra as florestas.
    Fonte: listennotes.com

  4. La Llorona: Espírito de uma mulher que chora pelos filhos perdidos, comum em várias partes da América Latina.
    Fonte: vanityfair.com

  5. Cadejo: Espírito protetor na forma de um cão, presente na América Central.
    Fonte: monster.fandom.com

Europa

  1. Lobisomem: Lendas de homens-lobo são comuns em toda a Europa, especialmente na França e Alemanha.
  2. Kraken: Enorme monstro marinho das lendas escandinavas.
  3. Baba Yaga: Bruxa eslava que vive em uma cabana que se move sobre pernas de galinha.
    Fonte: aminoapps.com

  4. Banshee: Espírito irlandês que prenuncia a morte com seu grito.
  5. Selkie: Criatura do folclore escocês que pode se transformar de foca para humano.

Ásia

  1. Kappa: Criatura aquática do folclore japonês que vive em lagos e rios.
    Fonte: darrahsteffenwrites.wordpress.com

  2. Yeti: Criatura semelhante ao Sasquatch, habitante das regiões montanhosas do Himalaia.
  3. Rakshasa: Demônios ou espíritos malévolos na mitologia hindu.
  4. Aswang: Criatura mitológica filipina que pode mudar de forma e se alimenta de carne humana.
    Fonte: mythologyvault.com

  5. Jinn: Espíritos da mitologia árabe que podem ser tanto benevolentes quanto malignos.

África

  1. Tikoloshe: Espírito travesso da mitologia zulu que pode causar danos ou até mesmo a morte.
  2. Imbunche: Criatura deformada do folclore chilote (na África, o equivalente seria o Adze, um espírito vampírico).
  3. Mokele-Mbembe: Criatura semelhante a um dinossauro que supostamente habita o rio Congo.
    Fonte: facebook.com/obcecadosporlendas

  4. Eloko: Espíritos canibais da floresta, da mitologia dos povos Mongo do Congo.
  5. Grootslang: Serpente gigante da mitologia sul-africana.
    Fonte: opensea.io

Oceania

  1. Bunyip: Monstro aquático que habita pântanos e rios na Austrália.
    Fonte: oldworldgods.com

  2. Yowie: Criatura semelhante ao Sasquatch, conhecida na Austrália.
  3. Māori Taniwha: Guardião das águas da mitologia maori, tanto protetor quanto destrutivo.
    Fonte: portal-dos-mitos.blogspot.com

  4. Moehau: Outra criatura semelhante ao Sasquatch, relatada na Nova Zelândia.
    Fonte: walkingtheshadowlands.com

  5. Drop Bear: Criatura fictícia, contada em tom de brincadeira na Austrália, que supostamente se deixa cair sobre suas presas das árvores.

Essas lendas refletem a rica tapeçaria de histórias e crenças que compõem o folclore de cada região, muitas vezes servindo como uma forma de explicar o inexplicável ou como advertências para comportamentos socialmente indesejáveis.

quinta-feira, 8 de agosto de 2024

O Cavalo Fantasma de Birigui?

 O Cavalo Fantasma de Birigui

Nos anos 50 e 60, Birigui era uma cidade em expansão, com poucas casas e ainda sem iluminação elétrica em muitos bairros. À noite, as ruas eram escuras e silenciosas, exceto por um som que aterrorizava os moradores: o trotar de um cavalo invisível.

A lenda do cavalo fantasma correndo à meia-noite entre os bairros de Fátima e Santo Antônio se espalhou rapidamente pela cidade. Diziam que, em noites de céu limpo, quando o silêncio era absoluto, podia-se ouvir claramente o som de ferraduras batendo contra o chão de terra, como se um cavalo estivesse galopando a toda velocidade.

Os moradores mais antigos contavam que o cavalo pertencia a uma fazenda onde havia um escravo que, décadas antes, havia desaparecido sem deixar vestígios e o fazendeiro mesmo depois de morrer ainda o procurava. Alguns diziam que ele era um viajante solitário, enquanto outros afirmavam que era um fazendeiro que havia feito um pacto com forças sobrenaturais. O que todos concordavam era que o cavalo continuava a correr pelas ruas, como se procurasse por seu dono perdido.

Antônio, um garoto curioso de 09 anos, adorava ouvir as histórias contadas por seus avós sobre o cavalo fantasma. Embora a lenda trouxesse medo a muitos, ele estava determinado a desvendar o mistério. Em uma noite sem nuvens, ele decidiu esperar do lado de fora de sua casa no bairro de Fátima, ansioso para ouvir o som do cavalo.

Enquanto a noite avançava, o silêncio se tornava mais profundo, e a luz das estrelas era a única coisa que iluminava o caminho. De repente, Antônio ouviu o som familiar: um trotar rítmico que se aproximava rapidamente. O som das ferraduras era inconfundível, e o coração de Antônio começou a bater mais rápido.

Ele olhou ao redor, esperando ver alguma coisa, mas a rua estava vazia. O som passava por ele, como se o cavalo invisível estivesse correndo ao seu lado, e depois se afastava, até desaparecer na distância.

Apesar de não ter visto nada, Antônio sentiu um arrepio na espinha. Ele percebeu que o cavalo fantasma não era apenas uma história para assustar as pessoas, mas parte do folclore e do mistério que envolvia a cidade.

Nos anos seguintes, à medida que Birigui crescia e a eletricidade chegava aos bairros, o som do cavalo fantasma tornou-se menos frequente. No entanto, a lenda permaneceu viva nas conversas e memórias dos moradores.

Antônio, agora adulto, continuava a contar a história para seus filhos e netos, preservando a lenda do cavalo que corria à meia-noite, um lembrete dos dias em que o mistério e a imaginação enchiam as ruas escuras de Birigui.

terça-feira, 6 de agosto de 2024

A Lenda da Coruja no Portão à Meia-Noite

A Coruja no Portão à Meia-Noite

Na pequena cidade de Santa Clara, as noites eram tranquilas, pontuadas apenas pelo som dos grilos e do vento suave nas árvores. No entanto, havia uma lenda que fazia os moradores se encolherem de medo quando a lua cheia iluminava o céu: a lenda da coruja no portão.

Diziam que se uma coruja se empoleirasse no seu portão à meia-noite e você mostrasse os dentes para ela, e ela cantasse três vezes, seria sinal de mau agouro, trazendo má sorte para quem estivesse na casa.

Lucas, um jovem curioso de 16 anos, sempre escutou essa história contada por sua avó, que jurava ter conhecido pessoas que sofreram com o mau agouro após o encontro com a coruja. Ele não acreditava muito, achando que era apenas uma superstição antiga. Mas naquela noite, algo estranho aconteceu.

Era uma noite de verão, e a lua estava cheia e brilhante no céu. Lucas estava voltando para casa após passar a noite jogando videogame na casa de um amigo. Quando se aproximou de sua casa, notou algo diferente no portão: uma coruja grande e imponente estava pousada ali, olhando diretamente para ele com olhos amarelos penetrantes.

Lembrando-se da lenda, Lucas hesitou por um momento, mas sua curiosidade era maior que seu medo. Ele deu um passo à frente e, meio sorrindo, meio nervoso, mostrou os dentes para a coruja.

A coruja não se moveu por um momento, e então soltou um som profundo e ressonante: "Uh-hu! Uh-hu! Uh-hu!" Três vezes, como dizia a lenda.

Um arrepio percorreu a espinha de Lucas. Ele ficou ali, parado, enquanto a coruja voava silenciosamente para longe, desaparecendo na escuridão.

Nos dias seguintes, Lucas começou a sentir que algo estava errado. Pequenas coisas começaram a dar errado: ele perdeu o celular, a nota de uma prova importante foi mais baixa do que o esperado, e uma discussão com um amigo próximo deixou-o chateado.

Sua avó, ao ouvir o que tinha acontecido, ficou alarmada. "Eu te avisei sobre a coruja, Lucas! Você precisa tomar cuidado. Esse tipo de mau agouro não é brincadeira."

Determinada a reverter o azar, a avó de Lucas sugeriu um ritual para afastar a má sorte. Juntos, eles acenderam velas brancas e disseram uma oração especial, pedindo proteção e renovação de boas energias.

Com o passar do tempo, as coisas começaram a melhorar. Lucas encontrou seu celular em um lugar inesperado, suas notas voltaram a subir, e ele conseguiu resolver a discussão com o amigo. Aos poucos, a sensação de mau agouro foi se dissipando.

A experiência com a coruja no portão deixou Lucas mais atento às antigas lendas e tradições de sua cidade. Ele aprendeu a respeitar as histórias que ouvira desde criança, entendendo que mesmo as superstições podem carregar lições importantes.

E, embora continuasse cético, nunca mais subestimou o poder das histórias que circulavam por Santa Clara, especialmente quando a lua cheia iluminava o céu.

quarta-feira, 17 de julho de 2024

O Lobisomem às Margens do Tietê

 As margens do rio Tietê, na região metropolitana de São Paulo, uma neblina espessa se arrastava pelo chão, criando um cenário quase surreal. Sob uma das pontes que levava ao sentido Barueri, o som do trânsito acima era constante, mas lá embaixo, tudo parecia mais silencioso, quase isolado do mundo lá fora.

Júlio e Marcos, dois amigos de escola, estavam embaixo da ponte procurando sapos para uma pesquisa de biologia. Com lanternas em mãos, eles examinavam o solo úmido e as pequenas poças de água, atentos a qualquer movimento. O projeto escolar exigia que coletassem informações sobre os anfíbios da região, mas naquela noite, encontrariam algo muito mais perturbador.

"Ei, você viu isso?" Júlio sussurrou, parando de repente.

Marcos olhou para onde Júlio apontava e seus olhos se arregalaram de medo e incredulidade. Na penumbra, entre as sombras da ponte, uma criatura metade homem, metade lobo se movia silenciosamente. A luz da lua cheia revelava seus olhos brilhantes, dentes afiados e um corpo musculoso coberto de pelos escuros e desgrenhados.

A criatura parecia ciente da presença dos meninos. Por um momento, o tempo pareceu parar. Júlio e Marcos mal podiam respirar, temendo que qualquer movimento ou som chamasse ainda mais a atenção do monstro.

"Vamos sair daqui... devagar...", sussurrou Marcos, sua voz trêmula.

Com o máximo de cuidado, começaram a se afastar, tentando não fazer barulho. No entanto, o silêncio foi quebrado pelo som de um galho se partindo sob o pé de Júlio. A criatura virou a cabeça abruptamente na direção deles, soltando um rosnado profundo que ecoou pelo espaço vazio sob a ponte.

O coração de Marcos disparou. "Corre!" ele gritou, e ambos começaram a correr o mais rápido que podiam, seus passos ecoando no chão úmido e desigual.

Subiram rapidamente a ladeira que levava à pista, as bicicletas estavam escondidas atrás de alguns arbustos. Sem olhar para trás, montaram nas bicicletas e pedalavam com todas as suas forças. O som dos pneus no asfalto e o vento no rosto era a única coisa que conseguiam focar, tentando deixar para trás a imagem aterrorizante da criatura.

Enquanto se afastavam do rio Tietê e da ponte, começaram a sentir um pouco de alívio. Ainda assim, a adrenalina os impulsionava a continuar pedalando, não se atrevendo a parar até estarem bem longe dali.

Finalmente, chegaram a um local mais movimentado e seguro, onde diminuíram a velocidade e pararam para recuperar o fôlego. Ofegantes e suando frio, eles se olharam, ainda tentando processar o que havia acontecido.

"Isso foi real?" perguntou Júlio, ainda tremendo.

"Foi", respondeu Marcos, com os olhos arregalados. "E a gente precisa contar pra alguém. Não podem continuar ignorando o que está acontecendo aqui."

Determinaram que iriam contar a seus pais e professores sobre a criatura que encontraram, esperando que alguém acreditasse em sua história e tomasse providências. Naquela noite, Júlio e Marcos sabiam que a pesquisa escolar havia tomado um rumo completamente inesperado, e que o que viram não seria facilmente esquecido.

Fonte: estranhoeincrivel.blogspot.com

quarta-feira, 15 de maio de 2024

A loira do banheiro....


Na escola, a lenda da Loira do Banheiro tomava formas cada vez mais perturbadoras. Dizia-se que, quando ela aparecia, seus olhos eram tão negros quanto a noite mais escura, e lágrimas de sangue escorriam por suas bochechas pálidas.

Os relatos dos corajosos que ousaram entrar no banheiro proibido descreviam uma cena ainda mais horripilante: a loira, com cabelos emaranhados e molhados, segurava um pedaço de algodão ensanguentado no nariz, como se estivesse tentando estancar um sangramento interminável.

Sua presença era acompanhada por um silêncio mortal, quebrado apenas pelo som perturbador de seu choro sangrento ecoando pelas paredes frias do banheiro. Aqueles que testemunharam essa cena macabra eram deixados em estado de choque, incapazes de esquecer o terror que experimentaram.

Essa versão da história se espalhou pela escola como fogo em uma floresta seca, aumentando ainda mais o medo e a superstição entre os alunos e professores. A simples menção do nome da Loira do Banheiro era o suficiente para fazer com que arrepios percorressem a espinha de qualquer um.

Assim, a lenda continuava a crescer, alimentada pelos medos e pela imaginação fértil dos que frequentavam aquela escola sombria. E mesmo que alguns duvidassem de sua veracidade, ninguém ousava desafiar a possibilidade de um encontro com a terrível e misteriosa Loira do Banheiro.

sexta-feira, 29 de março de 2024

A Luz da Estrada

Nas vastas terras do interior de São Paulo, entre os pomares de ponkan e os campos verdejantes, erguia-se uma fazenda envolta em mistérios e lendas. Era para lá que um grupo de crianças ansiosas se dirigia, em uma viagem de trem repleta de expectativas e aventuras.

Fonte imagem: coelhonews

A fazenda pertencia ao tio João, um homem misterioso cuja presença imponente inspirava respeito e reverência. Os dias na fazenda prometiam ser repletos de diversão e descobertas, mas também ocultavam segredos sombrios, sussurrados entre os galhos das árvores e nas sombras da noite.

Após horas de viagem, o trem finalmente chegou à estação de Andradina, onde as crianças desembarcaram com olhos brilhantes de excitação. Guiados pelo tio João, seguiram por estradas sinuosas e caminhos rurais até alcançarem a fazenda, cuja silhueta se destacava contra o horizonte.

Ao entardecer, quando o sol começava a se pôr no horizonte, as crianças se reuniam em volta de uma fogueira, ansiosas para ouvir as histórias que ecoavam pela vastidão dos campos. Foi então que as primeiras lendas começaram a ser contadas.

Entre os relatos de antigos fantasmas e criaturas da floresta, surgiu uma história que capturou a imaginação de todos: a lenda da Luz da Estrada. Diziam que, nas noites de lua cheia, uma luz misteriosa aparecia na estradinha que vinha da cidade, flutuando como uma chama dançante no ar. Uns a chamavam de "Mãe da Lua", outros de "Fogo Fátuo", mas todos concordavam que era um presságio sinistro.

O tio João, figura enigmática que raramente falava sobre seus próprios medos, compartilhou uma experiência pessoal com a Luz da Estrada. Ele contou como, certa noite, voltando da cidade, a luz o acompanhou até a porteira da fazenda, enchendo seu coração de temor e inquietação.

À medida que a noite avançava e a fogueira crepitava, as sombras se agigantavam ao redor do grupo de crianças, alimentando o suspense e a apreensão. Cada som da floresta se tornava um indício de algo além da compreensão humana, e o brilho da lua cheia parecia iluminar os segredos ocultos nas profundezas da mata.

Ao final da noite, quando as brasas da fogueira se apagavam e o silêncio envolvia a fazenda em seu manto escuro, as crianças voltavam para suas camas com os olhos cheios de curiosidade e o coração repleto de mistério. E embora a verdade por trás da Luz da Estrada permanecesse um enigma, a memória daquela noite de mistério e encantamento na fazenda do tio João permaneceria viva em suas mentes, como um lembrete das maravilhas e perigos que espreitam nas sombras da noite. 

Um conto: Blog Estranho e Incrível

sábado, 23 de março de 2024

Sentados em Frente ao Cemitério

 Na pequena cidade de Birigui, nos idos dos anos 60 e 70, pairava uma aura de mistério em torno de um homem conhecido como Luizão Foieiro. Sua figura singular alimentava as conversas e lendas que ecoavam pelas vilas e ruas tranquilas da região.

Fonte imagem: skyscraperpage

Luizão, como era chamado pelos moradores locais, tinha uma presença imponente e um jeito peculiar de se vestir. Com os pés descalços e um saco às costas, perambulava pelas vielas da cidade com passos largos e decididos. Sua estatura alta e a longa barba contribuíam para criar uma aura ainda mais enigmática em torno de sua figura.

Diziam os boatos que Luizão tinha o dom de se transformar em lobisomem nas noites de lua cheia, um rumor que se espalhava entre os moradores com a rapidez do vento. Suas aparições durante essas noites eram motivo de temor e especulação, alimentando ainda mais as lendas que cercavam sua pessoa.

Entretanto, mesmo com a aura de mistério que o envolvia, Luizão tinha sua rotina tranquila e previsível. Todas as sextas-feiras, ele, sua esposa e seu filho se reuniam em um banco próximo ao portão do cemitério da Saudade, onde passavam horas conversando e observando o movimento ao redor.

Para os mais supersticiosos, aquele banco próximo ao cemitério tornou-se um local de grande significado, alimentando ainda mais a crença de que Luizão guardava segredos sombrios. As histórias sobre suas supostas transformações em lobisomem ganhavam vida nas noites escuras e nas conversas sussurradas ao redor das fogueiras.

Assim, Luizão Foieiro tornou-se uma figura lendária na história de Birigui, uma personagem que misturava realidade e fantasia, alimentando as imaginações dos mais jovens e despertando o interesse dos mais velhos. Seja lobisomem ou simplesmente um homem com uma aura misteriosa, sua presença deixou uma marca indelével na memória da cidade, ecoando através das décadas como uma lembrança viva de tempos passados.

Um conto: Blog Estranho e Incrível

sexta-feira, 1 de março de 2024

Noites de lua cheia e quaresma

Noites de lua cheia...

Na pacata cidade de Birigui, onde o tempo seguia um ritmo calmo e tranquilo, os anos 70 trouxeram consigo um fenômeno singular e intrigante. Era época de quaresma, uma temporada em que as tradições e superstições se entrelaçavam, criando um pano de fundo para a lenda do lobisomem.

As primeiras histórias surgiram nos campos do bairro de Tupi, mas logo se espalharam como fumaça, alcançando os limites do bairro Vila Real, próximo à linha férrea. Dizia-se que, nas noites de lua cheia durante a quaresma, a criatura meio homem, meio lobo, emergia das sombras para caminhar entre os trilhos e cruzar os campos.

A comunidade, já imersa na atmosfera mística da quaresma, viu-se envolta em um novo mistério. O temor das aparições do lobisomem se misturava com as práticas religiosas, criando uma teia complexa de crenças e medos. As rezas ganharam um tom mais profundo, e as procissões noturnas adquiriram uma carga de expectativa e apreensão.

Os relatos multiplicaram-se: moradores afirmavam ter visto olhos brilhantes entre as árvores, e alguns juravam ter ouvido uivos que cortavam a noite. A lenda do lobisomem tornou-se, assim, uma espécie de mito urbano rural, uma narrativa que entrelaçava elementos sobrenaturais com a tradição religiosa.

Os encontros com o lobisomem eram, muitas vezes, descritos como fugazes e misteriosos. Testemunhas afirmavam que a criatura parecia sentir a presença das pessoas antes mesmo de ser vista, desaparecendo nas sombras como se fosse parte do próprio tecido da noite.

A cidade, que já vibrava com histórias de fazendas e trabalhos nos campos, encontrou na lenda do lobisomem um novo capítulo, onde a natureza, a espiritualidade e o sobrenatural se entrelaçavam de maneira única. Os trilhos da linha férrea, que antes eram símbolo de conexão, agora eram percorridos por uma sombra que despertava, ao mesmo tempo, medo e fascínio.

Assim, Birigui viu-se imersa em um tempo onde as histórias de lobisomens teciam uma nova trama na tapeçaria da cidade, adicionando uma camada de mistério e encanto que resistiu ao fluxo dos anos. A lenda do lobisomem de Birigui, nascida na quaresma dos anos 70, permanece viva nas memórias da cidade, uma história que se entrelaça com as noites de lua cheia e os trilhos da linha férrea, onde o real e o místico se encontram.

sábado, 25 de novembro de 2023

Noite de Mistérios na Estrada Rural (Parte 1)

Era uma sexta-feira durante a Quaresma, e a lua cheia iluminava o caminho do ônibus escolar enquanto ele serpenteava pelas estradas sinuosas em direção ao bairro rural. O veículo estava repleto de alunos, cada um deles mergulhado em conversas animadas e risos, alheios aos rumores que começavam a se espalhar.

Ao passar por uma área mais afastada, entre os altos e sombrios campos, alguém a bordo sussurrou sobre uma figura misteriosa avistada entre as árvores. Diziam que era um homem, mas não um homem comum — alguém que, segundo as lendas locais, tinha a capacidade de se transformar em algo selvagem e indomável nas noites de lua cheia.

Os estudantes começaram a se entreolhar com curiosidade e um toque de nervosismo. Os murmúrios sobre o homem-misterioso cresciam à medida que o ônibus se aproximava do destino final. A estrada de terra estava tranquila, apenas o farfalhar do vento e o rumor suave das árvores quebravam o silêncio.

O motorista do ônibus, um local experiente, conhecia as histórias que circulavam sobre o homem-lobo. Ele lançou um olhar significativo para o céu, onde a lua cheia pairava imponente. A combinação de lua cheia e Quaresma acrescentava um toque especial ao mistério que pairava no ar.

Enquanto o ônibus se aproximava do bairro rural, os alunos começaram a avistar sombras estranhas entre os campos e ouviram ruídos inexplicáveis. Uma tensão crescente envolvia a jornada, e todos estavam atentos aos seus arredores.

O que aguardava os alunos quando finalmente chegassem ao bairro rural? O homem-lobo seria apenas uma lenda urbana, ou haveria algo mais naquela noite misteriosa?

Escrito por: Rns

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2022

Conheça ou relembre as principais histórias que circulavam na cidade nos últimos tempos

 Santa Casa de Misericórdia 

O prédio abandonado do antigo hospital da Santa Casa de Misericórdia é repleto de histórias macabras de pessoas que se aventuraram a explorar o local ou passavam próximo a ele, no centro de Manaus. 

Um dos casos mais recentes, foi o vídeo postado em maio de 2019 no Youtube, onde o canal chamado Baiano Vicente, explorava os locais abandonados e lendas urbanas. No vídeo, supostos policiais corriam ao ver assombrações no prédio. Entretanto, os policiais se tratavam apenas de caçadores de emoção.  quer saber sobre outras lendas de Manaus veja aqui em Mais...

Fonte e matéria completa: portalamazonia.com

LENDAS URBANAS DE ARREPIAR! CONHEÇA 10 LUGARES MAL-ASSOMBRADOS EM CURITIBA

 Curitiba possui uma enorme lista de lendas urbanas que arrepiam qualquer um. Confira abaixo 10 histórias macabras de Curitiba… se tiver coragem.

Presídio do Ahú

Dizem que nos anos 70, um tarado se vestia de palhaço e perseguia mulheres com uma serra elétrica em vilas rurais da Região Metropolitana de Curitiba. Ele foi preso e enviado para o presídio do Ahú, onde sofreu na mão de outros e morreu. A lenda diz que ele virou um fantasma, que aparecia, até o fechamento do local, em 2006, vestido de palhaço com uma serra elétrica para assustar os homens que cometeram crimes contra as mulheres. Parte do antigo presídio foi demolido para dar lugar ao Fórum Criminal e do Fórum dos Juizados Especiais do Centro Judiciário de Curitiba. Quer ver outras 9 lendas de Curitiba acesse aqui Mais...

Fonte e matéria completa: curtacuritiba.com.br

Notícias: "Aparições de Lobisomem"

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