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quinta-feira, 8 de agosto de 2024

O Cavalo Fantasma de Birigui?

 O Cavalo Fantasma de Birigui

Nos anos 50 e 60, Birigui era uma cidade em expansão, com poucas casas e ainda sem iluminação elétrica em muitos bairros. À noite, as ruas eram escuras e silenciosas, exceto por um som que aterrorizava os moradores: o trotar de um cavalo invisível.

A lenda do cavalo fantasma correndo à meia-noite entre os bairros de Fátima e Santo Antônio se espalhou rapidamente pela cidade. Diziam que, em noites de céu limpo, quando o silêncio era absoluto, podia-se ouvir claramente o som de ferraduras batendo contra o chão de terra, como se um cavalo estivesse galopando a toda velocidade.

Os moradores mais antigos contavam que o cavalo pertencia a uma fazenda onde havia um escravo que, décadas antes, havia desaparecido sem deixar vestígios e o fazendeiro mesmo depois de morrer ainda o procurava. Alguns diziam que ele era um viajante solitário, enquanto outros afirmavam que era um fazendeiro que havia feito um pacto com forças sobrenaturais. O que todos concordavam era que o cavalo continuava a correr pelas ruas, como se procurasse por seu dono perdido.

Antônio, um garoto curioso de 09 anos, adorava ouvir as histórias contadas por seus avós sobre o cavalo fantasma. Embora a lenda trouxesse medo a muitos, ele estava determinado a desvendar o mistério. Em uma noite sem nuvens, ele decidiu esperar do lado de fora de sua casa no bairro de Fátima, ansioso para ouvir o som do cavalo.

Enquanto a noite avançava, o silêncio se tornava mais profundo, e a luz das estrelas era a única coisa que iluminava o caminho. De repente, Antônio ouviu o som familiar: um trotar rítmico que se aproximava rapidamente. O som das ferraduras era inconfundível, e o coração de Antônio começou a bater mais rápido.

Ele olhou ao redor, esperando ver alguma coisa, mas a rua estava vazia. O som passava por ele, como se o cavalo invisível estivesse correndo ao seu lado, e depois se afastava, até desaparecer na distância.

Apesar de não ter visto nada, Antônio sentiu um arrepio na espinha. Ele percebeu que o cavalo fantasma não era apenas uma história para assustar as pessoas, mas parte do folclore e do mistério que envolvia a cidade.

Nos anos seguintes, à medida que Birigui crescia e a eletricidade chegava aos bairros, o som do cavalo fantasma tornou-se menos frequente. No entanto, a lenda permaneceu viva nas conversas e memórias dos moradores.

Antônio, agora adulto, continuava a contar a história para seus filhos e netos, preservando a lenda do cavalo que corria à meia-noite, um lembrete dos dias em que o mistério e a imaginação enchiam as ruas escuras de Birigui.

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