Na escola, a lenda da Loira do Banheiro tomava formas cada vez mais perturbadoras. Dizia-se que, quando ela aparecia, seus olhos eram tão negros quanto a noite mais escura, e lágrimas de sangue escorriam por suas bochechas pálidas.
Os relatos dos corajosos que ousaram entrar no banheiro proibido descreviam uma cena ainda mais horripilante: a loira, com cabelos emaranhados e molhados, segurava um pedaço de algodão ensanguentado no nariz, como se estivesse tentando estancar um sangramento interminável.
Sua presença era acompanhada por um silêncio mortal, quebrado apenas pelo som perturbador de seu choro sangrento ecoando pelas paredes frias do banheiro. Aqueles que testemunharam essa cena macabra eram deixados em estado de choque, incapazes de esquecer o terror que experimentaram.
Essa versão da história se espalhou pela escola como fogo em uma floresta seca, aumentando ainda mais o medo e a superstição entre os alunos e professores. A simples menção do nome da Loira do Banheiro era o suficiente para fazer com que arrepios percorressem a espinha de qualquer um.
Assim, a lenda continuava a crescer, alimentada pelos medos e pela imaginação fértil dos que frequentavam aquela escola sombria. E mesmo que alguns duvidassem de sua veracidade, ninguém ousava desafiar a possibilidade de um encontro com a terrível e misteriosa Loira do Banheiro.
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