Meu tio era chamado pelos amigos de baianinho, ele era pedreiro. Nos anos 80 ele morava na cidade de Birigui - Sp, nessa época ele foi chamado para trabalhar em uma obra no Mato Grosso do Sul onde seriam feitas algumas casas. Me lembro que ele que ele contou que a obra era longe de tudo e para compra alguma coisa tinham de ir a pé até a rodovia onde havia uma vendinha antiga. Chegando a sexta feira um dos ajudantes disse que ia até a venda comprar algumas coisas e vela (lá ainda estava sem luz elétrica). Saiu lá pelas 5:30 da tarde e foi pela estradinha de terra a caminho da rodovia. Já era tarde e ele não voltava, quando deu umas 11 horas da noite o pessoal estava preocupado, pois o homem não voltava. Dois parceiros da obra resolveram ir até a vendinha. O caminho estava escuro um breu, e era mais o menos uns 3 km de distancia até a rodovia, no meio do caminho encontraram o homem todo machucado e desmaiado. Correram até a rodovia para chamar ajuda e um carro que passava ali os ajudou.
Seu corpo e rosto estava todo riscado como se andasse entre espinhos e capim colonião. Quando o homem acordou 3 dias depois ele disse que uma caipora apareceu na estrada e lhe pediu fumo e pinga, como ele não tinha ela lhe deu uma surra, ela pulava de um lado para outro assobiando, rindo e batendo com uma vara de espinhos. O homem não quis mais voltar para a obra . Essa foi a história de Caipora que meu tio contava.
Fonte Reinaldo Natali
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