Em Casa Branca nasceu:
Ganymédes José Santos de Oliveira, foi um dos mais influentes escritores da literatura infantil brasileira nos anos 70 e 80. Recebeu vários prêmios, como o Prêmio APCA 1976, da Associação Paulista de Críticos de Arte e o Prêmio Jabuti 1985, da Câmara Brasileira do Livro, entre outros. Wikipédia
Um livro deste autor que eu gosto muito é Super G!
Link Imagem: Casa Branca, SP
Um comentário:
Ganymédes José - AUTOR E OBRA
Bem na hora do batizado o padre ameaçou, enérgico:
"Com nome de pagão eu não batizo! Só se juntarem
José". Foi assim, sob pressão, que Ganymédes passou
a ser também José. Felizmente a imposição do
vigário junto à pia batismal não deixou seqüelas, e o
garoto pôde seguir sua brilhante trajetória sem que o
acréscimo fosse um peso. "Daí eu virei
substantivo composto", brincava ele.
Ganymédes José nasceu em Casa Branca, no
interior de São Paulo, em 15 de maio de 1936.
Formou-se professor em sua cidade, fez direito na
PUC de Campinas e cursou letras na Faculdade de
São José do Rio Pardo. Desde cedo começou a juntar coisas no coração: pedaços do
mundo (sua cidade, por exemplo, cabia inteira), gente, muita gente, livros, músicas...
"Gosto de paz, silêncio, plantas, animais, amigos, honestidade, escrever, música, alegria, fraternidade, compreensão...", escreveu certa vez.
Quando ainda estava no grupo escolar, surpreendeu a professora ao afirmar
que seria escritor. Retornando à sua cidade, depois de formado, o menino escritor
deixou de ser menino. E não parou mais de escrever. Datilografava só com três dedos,
o que não o impediu de nos deixar mais de 150 obras. É livro para todos os gostos:
mistério, humor, histórico, romântico, infantil, juvenil... Em todos, o mesmo fio
condutor, a mesma energia vital: o amor à juventude.
Teve obras premiadas pela Associação Paulista de Críticos de Arte (1975,
melhor Livro Infantil) e pela Prefeitura de Belo Horizonte (1982, Prêmio
Nacional de Literatura Infantil "João de Barro").
No dia 9 de julho de 1990, quando Ganymédes se preparava para o
lançamento de Uma luz no fim do túnel— mais uma grande prova de amor ao jovem —,
seu coração, aquele cheio de pessoas e coisas bonitas, parou repentinamente de bater. E
tudo quanto ele amava levou embora, dentro do peito. Mas tudo em que acreditava ele
deixou aqui, em seus livros.
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